terça-feira, fevereiro 6

referendum

Despenalizar a Mulher, para além de um factor de justiça e igualdade de direitos de género (pois até agora o Homem não é penalizado!...), é também a forma mais adequada para diminuir os riscos dos traumas inerentes, possibilitando ainda, um maior envolvimento de apoio psicológico e de acompanhamento social, que até porventura, a poderá demover de efectuar tal acto.

É apenas disto que trata o referendum. Sabiam?

Quanto ao resto, só me apraz dizer o seguinte:

Nenhuma mulher vai de ânimo leve, retirar do seu corpo um hipotético embrião de vida humana... pois é sempre uma decisão emocionalmente difícil de tomar, com todos os riscos de traumatismos psicológicos, físicos e sociais conhecidos...

Eliminar o feto enquanto este não atinge o comprimento de um cigarro, ou seja durante as 10 semanas seguintes àquela relação sexual, onde nunca esteve presente qualquer desejo de procriação, não pode ser comparável a qualquer assassinato de Vida Humana... mas sim, prevenir que haja mais Vidas “pseudo Humanas” votadas à desgraça e ao abandono...

Não será mais criminoso, insistir na excomungação do prazer, continuando a considerar que o acto sexual só é admissível para procriar, proibindo contraceptivos e “atirando pedras às levianas das pecadoras” para exponenciar o seu sofrimento? Ou será apenas, mais hipócrita e macabro?!...

Não foi Cristo que perdoou e amou Madalena?

Haja dignidade!...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O aborto clandestino existe. è uma realidade.
A clandestinidade só interessa às mafias.
As ricas "resolvem" a coisa. As pobres "arriscam".
Mesmo aos defensores de que se deveria procurar uma oportunidade para o feto nascer, só a não clandestinidade deveria interessar.
Sim à transparência. Sim ao serviço público.
jquintão

7/2/07 12:03  

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