domingo, setembro 17

tirem-me deste filme!...

Com que propósito veio recentemente Bento XVI citar uma frase de um imperador bizantino do século XIV: “Mostra-me o que Maomé trouxe de novo e verás apenas coisas más e desumanas, como a sua ordem de espalhar pela espada a fé que predicava.”?
Não haverá já crispação que chegue, entre as ditas civilizações "cristãs" e "islâmicas"?
Será este, o discurso mais oportuno para um papa fazer, numa universidade alemã?
Ou, será que “eles” querem de novo brincar às cruzadas e às batalhas navais?

inflação




O Diário de Notícias, http://dn.sapo.pt/2006/09/14/economia/inflacao_sentida_disparou_a_adesao_e.html assinala a discrepância entre a inflação sentida e a inflação oficial e as explicações dadas por uns Senhores Doutores:
“As pessoas tendem a dar mais importância aos produtos que consomem muito frequentemente (...); continuam a comparar os preços actuais em euros com aquilo que pagavam em escudos antes de 2002; e não levam em conta o efeito que o aumento da qualidade dos produtos pode ter nos preços.” (Helmut Stix, economista do Banco Central austríaco)
“os cabazes de preços que são relevantes para cada pessoa nem sempre coincidem com aquele que é utilizado pelas entidades oficiais.
"a nossa memória de preços passados é geralmente incorrecta".
(Frederico Marques, professor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação)
Estamos entendidos!...
Afinal, há uma entidade chamada Pessoas, que tem memória curta, consome produtos de mais qualidade e daí a discrepância, entre os números oficiais e os que as tais Pessoas sentem... Realmente, as Pessoas é que são parvas, os Números não mentem!...
Mas eu que sou tanto Doutor quanto eles, e em perfeita sintonia com as tais Pessoas, afirmo e reitero, alto e bom som, que não sou mentecapto, nem tenho memória curta, nem a qualidade do café que tomava a 50$00 em 2002, melhorou com a subida de preço que já ultrapassou os 0,50€ (mais de 100$00).